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O delegado
responsável pelo caso, Dr. Rodrigo Bittar, disse que até então, eram 15 tentativas,
mas depois da morte da vítima, passou a ter um homicídio doloso com as
qualificadoras de meio cruel e meio que impossibilitou a defesa da mulher. A
pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
Bittar disse ainda
que além de responder por homicídio, Claudio vai responder por crimes de dano e
embriaguez ao volante.
Na delegacia, Claudio teria dito em depoimento, que seu veículo perdeu os freios, o que teria
ocasionado os atropelamentos, no entanto, após a perícia da PC, ficou constatado que
o veículo estava em perfeitas condições.
“Não houve falha
mecânica, os freios de mãos e pés estavam funcionando normalmente. Além disso,
testemunhas contaram que o viram aumentando a velocidade quando se aproximou
das vítimas. Em nenhum momento ele tentou frear”, finalizou Bittar.
O acidente
aconteceu no dia 28 de dezembro, no bairro Rosário, por volta das 00h10. A Fiat
Strada branca bateu em uma barreira de contenção e, em seguida, desceu a rua
desgovernada.
Depois dos 15
atropelamentos, o veículo ainda bateu em três carros e uma motocicleta que
estavam estacionados.
Segundo Rodrigo o
jovem se recusou a passar pelo teste do bafômetro, mas tanto os policiais
militares como populares perceberam que ele apresentava sinais de embriaguez,
como fala desconexa e olhos avermelhados. O motorista foi para um hospital
particular, onde o clínico também confirmou que o jovem exalava álcool, reforçou
o delegado.
O advogado de
Claudio Mumic Neto, Dr. Alvaro Pelucio disse que já entrou com pedido de Habeas
Corpus em Belo Horizonte e que também vai solicitar uma perícia particular no
veículo para constatar que o carro apresentava problemas nos freios.
Claudio segue preso
no presídio de São Sebastião do Paraíso.
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