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Atualmente já existem nos cofres da Câmara Municipal, reservados para a obra, nada mais nada menos que R$ 1 milhão de reais, que já serão investidos na construção do palácio no 2º semestre, logo após a volta do recesso parlamentar.
Estima-se que em 2013, serão "juntados" quase R$ 2 milhões e que este dinheiro não será "devolvido" aos cofres municipais para aplicação em outras "prioridades".
Hoje, após cruzar várias informações, me atrevi a ligar para o prefeito municipal Rêmolo Aloise (PSDB) e fiz a seguinte pergunta: "Prefeito, se por acaso o presidente da Câmara José Luiz Corrêa lhe devolvesse o dinheiro do duodécimo, que sobra todo ano, o que seria sua prioridade de investimento? O prefeito disse que não tem como fugir da responsabilidade social e que investiria o dinheiro nas 22 instituições que prestam serviços a nossa cidade. "Respeitaria a decisão dos vereadores, principalmente do presidente em onde aplicar o recurso. Hoje tenho já uma receita pronta para cumprir toda a folha de pagamento do servidor municipal até Dezembro e acho que não podemos deixar de ajudar aquelas instituições que prestam serviço direto para os paraisenses" disse o prefeito.
Perguntado ainda se acreditava que o dinheiro poderia ser "devolvido" para a prefeitura ele foi direto. "Cada um tem uma prioridade Marcelo, eu não vou fugir da minha e não quero que os vereadores fujam das deles, se o dinheiro voltar aos cofres municipais iremos respeitar onde aplicar diante da decisão dos vereadores".
Vejamos algumas situações interessantes:
* Na conferência Municipal de Saúde, o grande gargalo da cidade foi discutido a necessidade de construção de mais 6 Unidades Básicas de Saúde, cada uma no valor de aproximadamente R$ 500 mil, ou seja, R$ 3 milhões iria resolver este problema.
* Necessidade de aquisição de uma UTI Móvel para a cidade - Valor R$ 250.000,00
* Máquina Patrol, necessidade de mais uma para resolver problemas nas estradas rurais - R$ 360.000,00
* Construção de uma nova creche valor R$ 1 milhão.
Lembrando que por lei não existe obrigatoriedade em se devolver dinheiro da Câmara para o Município aplicar em nada, porém, existe na lei que o dinheiro que sobra deve ser devolvido obrigatoriamente todo 1º dia do ano subsequente. Sendo assim, caso isso aconteça os vereadores podem "carimbar" a verba para que ela seja usada somente naquilo que eles indicarem.
Opinião: Em tempo de manifestações nada melhor que esta bandeira não é mesmo? De se alocar dinheiro público em prioridades que o povo necessite.
Infelizmente o que se pode notar é que saúde,educação, emprego e renda passa muito longe de ser prioridade de nossos digníssimos vereadores.
ResponderExcluirFato lamentável que deve ser levado em conta por nossa população.
Diego Carvalho
Faltou um saquinho de pontos, vírgulas e parenteses, "professor".
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